terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Personalidade voltada para o crime: nem Freud explica a omnisciência dos operadores do direito

Um post legal sobre a célebre frase "personalidade voltada para o crime", presente em boa parte das sentenças condenatórias de nossos Tribunais, bem como no discurso de alguns e algumas magistrados e magistradas do Tribunal de Justiça do DF.

http://www.arcos.org.br/periodicos/revista-dos-estudantes-de-direito-da-unb/7a-edicao/o-insustentavel-quandro-de-apreciacao-da-personalidade-do-agente-na-pratica-penal-brasileira/

Hehehe. Depois comentarei.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá,
Só pra começar os comentários hehe
Creio que a grande maioria esmagadora da população mundial tem predisposição para a maldade, uns usam esse lado sombrio para mentir, magoar, trair pessoas, enfim, fazer maldade para com o próximo e não temer ser incriminado pelo Direito Positivo simplesmente porque na Lei tal maldade não está caracterizada como crime. Mas outras pessoas sem escrúpulos não dão a mínima pras leis e matam, roubam, sequestram, ferem pessoas...E por quê??? Quem pode sondar a mente humana e explicar os seus desígnios... petulante o homem que tenta rotular o caráter de outro homem. No máximo se explica o que ele fez, dificilmente o porquê ele fez.
Marcos

Alessandra de La Vega Miranda disse...

Hum, não seria se seria "maldade", ou "bondade", porque entendo que não existem como categorias puras e unilateriais. Acredito que o cometimento do que é definido como crime pode ser afeto a qualquer pessoa, porque o crime, em primeiro plano, no mundo naturalístico, é um comportamento físico-químico também. A diferença reside em quem o sistema escolhe para compor suas cifras, bem como a predileção com que escolhemos adotar uma ou outra conduta (crime ou não crime). Aliás, os critérios de definição são voláteis no tempo e no espaço, em virtude da atribuição de valores distintos ao que nos cerca em sociedade.
: ) Muito grata pelo post, Marcos, engrandece o debate.