domingo, 27 de fevereiro de 2011

Quando os desalentos da vida nos transformam em funcionalistas

Estou em plena crise, uma anunciada crise que se estabeleceu ainda quando estava nos bancos acadêmicos...A crise do finalismo e o enamoramento com o funcionalismo, o tão temido "direito penal das máquinas"?

Do "não alinhado" (existem autores que, não sabendo alemão, muito menos espanhol, traduzem para inimigo - por razões óbvias, para descer a lenha - mas prefiro 'não alinhado', pois soa mais afim com a proposta de fidelização e lealdade à normatividade)... Aliás, não estou sozinha não - hehehe - o próprio Jakobs fez a advertência em "notinha de rodapé". Huahuahua

Hehehe, acontece que estou deixando para trás a percepção do humano, e vindo para a percepção de um mundo autômato, onde o "bem querer" e o "bem cuidar" cedem espaço para os "desculpa", "foi mal" e demais reforços retóricos que não trazem a internação da responsabilidade, muito menos a predisposição de zelo. Mas hei de reconhecer que os alemães têm uma percepção de grupo diferenciada, calcada na expressão de coletividade, nacionalismo, onde o zelo com o todo é bem hegelianamente óbvio, o bastante para sustentar o funcionalismo.

De máquinas a máquinas...

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